terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O menino que sorriu

Chegou de repente em uma noite de um verão qualquer. 
Não lembro quando. Não lembro onde.
Nome algum passa pela minha cabeça. Idade então, não memorizei. 
Um jeitinho simplório. Nem seus trejeitos, nem suas roupas chamavam a atenção. 
Descrição parecia andar de mãos dadas com ele. Seu andar por sinal era único. 
Um jeito menino... Meio malandro... Jeito moleque.
Camuflado no meio de tudo e todos. Não parecia o homem que era. 
Parecia mesmo um menino. 
Talvez, por conta daquele menino que carregava dentro de si.
Um menino que brilhava forte em seus olhos. 
Mas nada disso me cativou de verdade. 
Aquele menino, na inocência de seu ser,  me cativou de outra forma.
Aquela boca cheia de dentes. 
Popularmente conhecido como sorriso. Ah... Aquele sorriso...
Visto por qualquer pessoa sem um misero esforço. 
A dimensão dele seguia de uma orelha a outra.
Não deixava a desejar em brilho, e a simpatia transbordava por ele. 
Cativante, sem dúvida.
Não consegui pensar em mais nada o resto da noite.
Fiquei hipnotizado, confesso.
Maldito fraco que tenho por sorrisos.
Não fosse por isso, talvez eu conseguisse esquece-lo.
Talvez conseguisse dormir as noites que se seguiram. 

2 comentários:

  1. Tava gostando bastante do texto, mas meio que me perdi no fim. Talvez porque não senti que teve um final, não sei...
    Você tem um jeito muito sensível e sincero para escrever, gosto muito disso. Mas esse texto foi inferior ao primeiro, não parece que foi tão trabalhado, sabe?
    Mas gostei, de qualquer forma. Só não acho que seja seu melhor, dear. <3

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    1. Obrigado, Ursinha. Você acertou em cheio. Não foi meu melhor trabalho. Não expus tudo o que queria da maneira que queria. Mas aceito o elogio critico. Vou trabalhar melhor nisso.

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